Quantas vidas pode um ser humano guardar dentro de si? Se elas doem como se fossem nossas? Todas. Porque as alegrias também entram e por cá ficam, como aquela poeira dourada que pousa sobre as prateleiras e as vai fazendo antiguidade. Bonitas, pelo passar do tempo. Bonitas, pelo que já viram ali pousadas, no seu silêncio de madeira. A alma das coisas. A cada vida, também a nossa alma amadurece, doura, enriquece.
Pouco nos resta fazer senão agradecer. Com uma vénia.
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