O nosso email projectcyrano@gmail.com / A marca Projecto Cyrano está registada no INPI desde Dezembro de 2010.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Um agradecimento a quem nos ajuda a voar

Quinta-feira, 2 de Setembro de 2010

Os serviços que temos para si

1- Biografia

Biografia - Escrevemos a história que quiser, sobre quem pretender, do tamanho que escolher. Este serviço contempla a escrita, com ou sem fotografias/ ilustrações, grafismo e edição. Os portes de envio ficam a cargo do cliente, bem como as despesas de deslocação do biógrafo durante o seu trabalho de recolha de informação junto dos interessados, sempre que o local de encontro implique uma distância superior a trinta quilómetros. Temos profissionais na Zona Norte e Centro. Como em qualquer outro dos livros, pode escolher a versão com encadernação artesanal ou  impressão numa gráfica, a partir de preços que vão desde 300 euros a dois mil euros.




*Temos para si um novo serviço de biografia em vídeo, que poderá oferecer a alguém. Inclui testemunhos de amigos e familiares, bem como a filmagem dos sítios simbólicos e importantes da vida do homenageado.

2-Jornal

Jornal- Registamos em formato jornalístico o seu casamento, o baptizado dos seus filhos, as bodas de ouro dos seus avós, festas ou eventos formais. Este serviço inclui a edição de um ou mais jornais, com o número de páginas desejadas, para guardar entre as suas recordações ou oferecer aos convidados/intervenientes, em vez dos tradicionais brindes. Os portes de envio ficam a cargo do cliente, bem como as despesas de deslocação do “repórter” durante o seu trabalho de recolha de informação junto dos interessados, sempre que a distância seja superior a 30 quilómetros.

*O custo da elaboração escrita e de design do Serviço 2 incide apenas sobre o exemplar original, sendo que sobre as cópias o preço visa apenas o pagamento de edição gráfica.
**Estabelecemos uma parceria com um fotógrafo profissional e de renome, caso pretenda incluir neste pacote o registo fotográfico do evento.


3- Contos Infantis e outros.

Contos- O seu filho gosta de animais, estrelas, carros? Quer passar-lhe uma mensagem específica? O Projecto Cyrano recolhe as preferências e os sonhos dos seus maiores tesouros e transforma-os num livro exclusivo, com fotos enviadas por si ou ilustrações feitas pela sua criança. A sua imaginação é o nosso limite. Este serviço, sempre que cliente opte pela edição numa gráfica, só compensa a partir de 15 exemplares. No caso de se pretender optar por um livro individual, consideram-se as opções manufacturadas, uma a uma, embora de forma mais simples e sem a qualidade do serviço pago a uma gráfica.

*Se pretender mais do que um exemplar do conto, ser-lhe-á cobrado apenas o valor da edição gráfica. Tal como no serviço de biografia e jornal, quantos mais exemplares pedir, mais compensador para si, pois pode oferecer livros iguais a toda a sua família. Para este serviço, a Cyrano propõe um mínimo de 15 exemplares, tendo cada conto entre 16 a 24 páginas.

4- Misturar elementos

Combinação: O cliente pode combinar qualquer dos serviços citados e fazer um jornal sobre uma história de vida ou transformar um evento em livro. Em vez do conto para crianças, podemos fazê-lo também para um adulto. Sonhe que nós concretizamos.

Voe baixinho

Voe alto. Essas asas são só suas. Quando não puder usá-las, por alguma razão, imagine-o. Essas asas são só suas. Chamam-se liberdade.



A special morning brings another sun

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

A prova do amor

(...) O António teve medo e ia mandar o bicho para longe, mas teve tempo de ver um par de olhinhos cheios de ternura que o olhavam com uma bondade sem fim. Verdes, verdes, tão verdes como um imenso prado de erva fresca.

-Mano, isto não é um bicho! É um... senhor! Pequenino. Um senhor muito pequenino.

Uma voz muito terna sussurrou-lhes (sussurrar é falar baixinho, sabes?):

-Olá, meus queridos.

Os dois meninos aproximaram-no da cara para o ver melhor. Era pequeno como o dedo mindinho de uma criança. Tinha umas barbas brancas e usava uma roupa estranha que parecia um vestido. Andava descalço e tinha os pés mais pequeninos do mundo (...).

Conto em elaboração para dois manos, prestes a entrarem na maior aventura da sua vida.   

*Nome alterado.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Exercício evocativo

Antes de ler isto, clique AQUI e abra novamente o texto.


Imagine-se nos socalcos do Douro num dia de chuva miúda. Está frio. Alguém o convida para uma sala com uma grande lareira. Oferecem-lhe o lanche. Sem pressa. Marmelada, geleia, compotas, presunto, queijo, broa, vinho. Não há um único som civilizado ali dentro, só Natureza, numa dessas enormes quintas penduradas sobre o rio, onde se escuta, ao longe, os murmúrios da corrente e o deslizar paciente dos rabelos. Alguém o obriga, gentilmente, a sentar-se. Há muita gente à sua volta, a rir e a conversar, sem barreiras de qualquer ordem. Nem de status nem de comunicação. O que você diz é o que os outros ouvem. E vice- versa. Oferecem-lhe azeitonas caseiras, cortadas à faca, com alho e folhinhas de óregãos. O cheiro a chouriça assada chega-lhe devagarinho. Nada o perturba. Só o vinho que o entorpece muito devagar. Adormece-lhe o corpo, mas não os sentidos. Os sentidos também podem estar felizes. De repente, imagina-se no passado. Por três minutos apenas, enquanto mexe nas brasas da lareira com um pau, vem-lhe à memória o cheiro a trabalho da roupa do seu avô, o rancho com massa cortada grossa e feijão, os riachos, os malmequeres e as joaninhas pousadas por aí. Os campos de milho e de trigo a abrirem-se como um convite à diversão. O pão com queijo feito pela mãe, a bola de carne, de bacalhau, de sardinha. As farófias, o arroz doce, as saudades. Tantas saudades. E os pés descalços sem embaraços. Andar a pé, andar muito a pé sem frio, pelo coração da sua aldeia. Pé na pedra, na terra batida, na caruma. Pé na liberdade. Asas abertas. O cabrito no forno, os beijos da avó, os encontros familiares. Naquele tronco que agora arde, vê, por uma fracção insana, o seu reflexo de menino. O tempo que não volta mas continua em si, na sua pele barbada, no seu cheiro, no seu sorriso. Quando você está, estão também todos os momentos que viveu. Quando você está, estão também aqueles que povoaram a sua vida. Porque as coisas que vão, voltam sempre. Mesmo que não se vejam com os olhos.


*E você, sentiu alguma coisa a ler este texto?

Segredamos-lhe: guarde as suas memórias para as poder transmitir aos que vierem depois. São muito mais do que bonitas recordações. São um pouco de si que se imortaliza. 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Como se divide o amor?*

Afirmas que brigamos. Que foi grave.
Que o que dissemos já não tem perdão.
Que vais deixar aí a tua chave
E vais à cave içar o teu malão.

Mas como destrinçar os nossos bens?
Que livro? Que lembranças? Que papel?
Os meus olhos, bem vês, és tu que os tens.
Não te devolvo – é minha – a tua pele.

Achei ali um sonho muito velho,
Não sei se o queres levar, já está no fio.
E o teu casaco roto, aquele vermelho
Que eu costumo vestir quando está frio?

E a planta que eu comprei e tu regavas?
E o sol que dá no quarto de manhã?
É meu o teu cachorro que eu tratava?
É teu o meu canteiro de hortelã?

A qual de nós pertence este destino?
Este beijo era meu? Ou já não era?
E o que faço das praias que não vimos?
Das marés que estão lá à nossa espera?

Dividimos ao meio as madrugadas?
E a falésia das tardes de Novembro?
E as sonatas que ouvimos de mãos dadas?

De quem é esta briga? Não me lembro.

(ROSA LOBATO DE FARIA)

*Não sabemos, mas acontece vezes demais.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Luz

Se cada dia cai

Se cada dia cai, dentro de cada noite,
há um poço
onde a claridade está presa.

há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída
com paciência.

Pablo Neruda (Últimos Poemas)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Nunca

duvidamos do poder que as nossas palavras têm nos outros. Podem ser um fim ou um princípio. Um dia chamaram-nos Midas das letras e, tantas vezes, nos lembramos disso quando a energia vai abaixo e a auto- estima fraqueja. Ontem chamaram-nos "historiadores dos portugueses modestos". Marcou-nos. Agradecemos.

Estamos a escrever

um conto para um avô de 80 anos e isso dá-nos uma imensa satisfação. Assim que nos desafiaram ontem, já escrevemos parte dele, mentalmente. Só falta unir as partes imaginadas à vida real de um senhor muito amado.

Parece fácil, não é? É mesmo. Para nós, pelo menos.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Na Net nem tudo é bom

nem mau. As músicas e as poesias são sempre a maior das surpresas, sobretudo quando se gosta de música e de literatura. Ouçam estas quatro maravilhas, postadas por desconhecidos ou amigos que muito estimamos/admiramos, pelo seu gosto estético e musical.

Uma música de Natal, com uma letra encantadora e imagens de sempre: aqui
Uma explosão no céu: aqui
A beleza e a arte: aqui
A calma: aqui
 A inspiração: aqui

Se isto não é felicidade, o que será?

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Pedimos

a todos que nos confirmem as encomendas apalavradas em 2010, para que comecemos esta belíssima tarefa de construir felicidades, juntar momentos, eternizar lutas e batalhas vencidas. Recordamos-lhe, por escrito ou em imagens, as etapas da mais maravilhosa de todas as histórias: a sua e dos seus.