Os nossos avós são tesouros. Devemos-lhe amor, respeito, devoção. Ofereça-lhes a história da sua vida, com as páginas que quiser. Imortalize-os, levando-os até outras gerações. É um projecto bonito: mimar os que amamos, enquanto os temos cá. E mesmo que não lhes ofereçamos nada material, amemo-los como merecem. Sempre.
"O que avó sente por neto é difícil de descrever. Parece amor estendido no tempo, para o filho do meu filho, amém. Herança cravada na história, o neto é a continuidade do nome, fruto de uma árvore genealógica que promete perdurar. Dá sentido de perpetuidade, que invade quem se percebe cada vez mais finito e provisório, alertado pela decadência do corpo, morada cada vez mais frágil de um espírito cada vez mais livre.
Quem é avó sabe o quanto errou como mãe, inevitável. Ter neto é a sua redenção. Com o neto, a avó é mãe melhorada. Educa melhor porque tem sabedoria.
Não precisamos ficar velhos para lamentar não ter curtido a infância e a adolescência de nossos filhos. Amemos nossos filhos como se deles fôssemos avós".
*Excertos do texto Amor de Avó, por Roberto Patrus-Pena
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