Somos um banco de memórias pioneiro que eternizará a sua história. Ofereça o presente de uma vida ou guarde um tesouro inestimável.
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segunda-feira, 27 de junho de 2011
Em tardes de muito calor e pouco ócio
ainda aqui estamos, num período de muita actividade, a desejar que todos estejam bem. Voltaremos em breve para realizar outros sonhos. É uma promessa.
sábado, 18 de junho de 2011
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Quantas vidas
*Desculpem-nos a ausência. Continuamos por aqui, atrás do ecrã, a trabalhar para si. Se temos pouco tempo, será bom sinal.
terça-feira, 7 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
A morte
Canção Póstuma
Fiz uma canção para dar-te;
porém tu já estavas morrendo.
A Morte é um poderoso vento.
E é um suspiro tão tímido, a Arte...
porém tu já estavas morrendo.
A Morte é um poderoso vento.
E é um suspiro tão tímido, a Arte...
É um suspiro tímido e breve
como o da respiração diária.
Choro de pomba. E a Morte é uma águia
cujo grito ninguém descreve.
Vim cantar-te a canção do mundo,
mas estás de ouvidos fechados
para os meus lábios inexatos,
— atento a um canto mais profundo.
E estou como alguém que chegasse
ao centro do mar, comparando
aquele universo de pranto
com a lágrima da sua face.
E agora fecho grandes portas
sobre a canção que chegou tarde.
E sofro sem saber de que Arte
se ocupam as pessoas mortas.
Por isso é tão desesperada
a pequena, humana cantiga.
Talvez dure mais do que a vida.
Mas à Morte não diz mais nada.
Cecília Meireles, in 'Retrato Natural'
como o da respiração diária.
Choro de pomba. E a Morte é uma águia
cujo grito ninguém descreve.
Vim cantar-te a canção do mundo,
mas estás de ouvidos fechados
para os meus lábios inexatos,
— atento a um canto mais profundo.
E estou como alguém que chegasse
ao centro do mar, comparando
aquele universo de pranto
com a lágrima da sua face.
E agora fecho grandes portas
sobre a canção que chegou tarde.
E sofro sem saber de que Arte
se ocupam as pessoas mortas.
Por isso é tão desesperada
a pequena, humana cantiga.
Talvez dure mais do que a vida.
Mas à Morte não diz mais nada.
Cecília Meireles, in 'Retrato Natural'
*Não sabemos a que soa a morte, mas deve ser algo como o fim desta canção? Ou soará como o início?
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